Economia
Se inflação persistir, BC inglês terá de agir com mais força, diz Huw Pill
O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês), Huw Pill, disse nesta terça-feira, 21, que se houver evidências de pressões inflacionárias persistentes no Reino Unido, a instituição será obrigada a agir com mais força. Na semana passada, o BoE elevou seu juro básico em 25 pontos-base pela quinta vez seguida, a 1,25%, em nova tentativa de conter a disparada da inflação britânica.
Pill, que falou durante evento do Instituto de Contadores Públicos da Inglaterra e do País de Gales, conhecido como ICAEW, afirmou que a economia britânica foi atingida por grandes choques externos e que a inflação está sendo alimentada pela alta dos custos de energia e também dos bens de consumo, em reação a problemas nas cadeias de suprimentos.
Segundo Pill, os aumentos de juros promovido pelo BoE vão exigir de 12 a 18 meses para ter efeito na inflação e a perspectiva é de mais aperto monetário nos próximos meses.
Pill comentou ainda que o BoE está percorrendo um estreito caminho entre a inflação persistente e uma possível recessão.
Autor: Sergio Caldas
Copyright © 2022 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados