Economia
Centrais fazem protestos em 19 Estados e no DF contra governo e reformas
As centrais sindicais programam atos nesta quarta-feira, 18, em cidades de 19 Estados brasileiros e no Distrito Federal contra a reforma administrativa, medidas trabalhistas em tramitação no Congresso e o governo do presidente Jair Bolsonaro. Os atos também devem abranger pautas como o pagamento de R$ 600 de auxílio emergencial durante a pandemia e a oposição a privatizações de empresas como os Correios.
Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. na última semana, os atos contam com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), entre outras.
Segundo as centrais, o presidente Jair Bolsonaro é “responsável pela crise múltipla e sem precedentes enfrentada pelo Brasil”, e será alvo de todos os atos de oposição realizados nesta quarta-feira. De acordo com comunicado, os participantes foram orientados a seguir protocolos sanitários contra a disseminação da covid-19.
As manifestações serão contrárias à Proposta de Emenda Constitucional da reforma administrativa, que muda a estrutura de carreira dos servidores públicos e, entre outros pontos, acaba com a estabilidade funcional. Também está na pauta a MP 1.045, que foi aprovada pela Câmara e renova o programa de redução ou suspensão de salários e jornadas de trabalho, além de embutir itens que criam uma espécie de ‘minirreforma trabalhista’.
Até as 18h30 desta terça-feira, estavam previstos protestos em cidades de Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, além de manifestação em Brasília. Entidades de categorias como metalúrgicos e bancários também devem participar das mobilizações.
Autor: Matheus Piovesana
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