Economia
Fase 1 do acordo EUA-China está intacta, diz diretor de Conselho da Casa Branca
Diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow afirmou que a fase 1 do acordo comercial entre Estados Unidos e China, firmado em janeiro, segue “intacta”, apesar da escalada nas tensões entre os dois países, com troca de acusações em relação à resposta ao coronavírus. “Estou satisfeito com o cumprimento do acordo, mas não com o comportamento da China com a pandemia”, criticou, em entrevista online ao jornal The Washington Post.
Kudlow voltou a demonstrar otimismo de que a recuperação da economia ocorrerá em formato de V, isto é, em ritmo rápido e forte. Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrará contração significativa no segundo trimestre, mas iniciará a retomada a partir de então. “Quando nossa economia reabrir, teremos um ‘boom’ de exportação”, afirmou.
O diretor também expressou oposição à ampliação de benefícios a desempregados, que, na visão dele, desincentivam o retorno ao trabalho.
Ele ainda disse que concorda com o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que juros negativos não são necessários nos momentos. “Programas para liquidez são mais importantes”, argumentou.
O diretor explicou que, apesar de entender que o governo não pode gastar de forma ilimitada, não está preocupado com o aumento da dívida pública. Segundo ele, a confiança do mercado com a capacidade do país de honrar seus pagamentos é considerada “sagrada”.
Autor: André Marinho
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
3ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
4REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados