Curiosidades

Mona Lisa, espada de Carlos X: relembre outros roubos no Museu do Louvre que marcaram época

Museu parisiense, que teve parte do acervo de joias de Napoleão roubado neste domingo (19), já perdeu obras importantes para criminosos

Agência O Globo - 19/10/2025
Mona Lisa, espada de Carlos X: relembre outros roubos no Museu do Louvre que marcaram época
- Foto: Reprodução / internet

O Museu do Louvre, em Paris, , informou a ministra da Cultura da França, Rachida Dati. Joias foram levadas da coleção de Napoleão, segundo o El País. Não é a primeira vez que o museu é alvo de criminosos.

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Mona Lisa

A Mona Lisa deve parte de sua fama moderna justamente a um roubo: em 1911, o funcionário italiano Vincenzo Peruggia escondeu-se no museu e levou a obra, mantendo-a em seu apartamento por dois anos. O pintor Pablo Picasso e o poeta Guillaume Apollinaire chegaram a ser considerados suspeitos pela polícia e o evento midiático transformou o quadro de Leonardo da Vinci consolidou a aura de mistério que ainda o cerca.

Para muitos estudiosos, como o historiador da arte americano Noah Charney, autor do livro "Os roubos da Mona Lisa", este foi o primeiro roubo de arte a receber a atenção da imprensa internacional.

L’Indifférent, de Watteau

Casos como esse, aliás, se repetiram nas décadas seguintes. Em 11 de junho de 1939, poucas semanas antes da Segunda Guerra, o quadro de Jean-Antoine Watteau desapareceu do museu. O ladrão, Serge Bogousslavsky, apresentou-se à Justiça dois meses depois para confessar o crime. Durante quinze dias, ele usou uma lâmina para enfraquecer o fio que prendia o quadro, até conseguir sair com ele discretamente, embrulhado em um jornal.

A espada de Carlos X

Em 16 de dezembro de 1976, três homens armados invadiram a galeria d’Apollon e roubaram a espada cerimonial do rei Carlos X, uma das joias da monarquia francesa. A peça, de valor histórico inestimável, jamais foi recuperada.

Le Chemin de Sèvres, de Camille Corot

Em 1998, o quadro de Camille Corot, avaliado em centenas de milhares de euros, desapareceu diante dos visitantes, no segundo andar do Pavilhão de Sully. Apesar das investigações, a pintura continua desaparecida.