Curiosidades
Crise de abstinência? Após fim de 'Vale tudo', fãs já saudosos vão atrás da versão original
Novela de 1988 deu origem à trama atual; saiba como assistir

Depois de quase sete meses no ar na TV Globo, o último capítulo do remake de 'Vale tudo' moovimentou as redes sociais e gerou enorme repercussão entre o público, que se reuniu em bares, casas de amigos e nas ruas do país em frente à TV para assistir ao final da novela. O clássico vai dexar saudades — mas alguns espectadores já resolveram a questão: vão ver (ou rever) a versão original de 1988, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, disponível .
'Watchparty':
Fim do mistério:
"A partir de segunda, começo a rever "Vale Tudo" 1988. A gente só vê Vale Tudo hoje porque tivemos uma original genial em 1988. Aí nossa curiosidade em acompanhar, ver como cada personagem caminha, comparar, xingar, odiar e apreciar personagens como Odete, César e Olavinho", escreveu a internauta Romyna Lanza, que se define como "valetuder" em seu perfil no Facebook.
A empresária Manoela Motta, de 45 anos, que assistiu à primeira versão quando criança e também aocmpanhou a novela de Manuela Dias, ficou grudada ontem na telinha no episódio final e já vai começar a rever os capítulos antigos neste sábado (18). "Quero ver de novo porque quero relembrar algumas coisas importantes da novela e porque acho que foram muito diferentes. Fiquei com saudades de ver aquela outra "Vale tudo", declarou.
O cozinheiro João Pedro dos Santos Berardinelli, de 27 anos, que recebeu os amigos fantasiado de Marco Aurelio em sua casa, em Vitória (ES), em uma confraternização batizada de "Vale nada", com direito a karaokê e piscina de bolinhas, confessou ser o noveleiro do grupo e já assistiu à novela de 1988:
— Vi a versão original do Globoplay. Defendo a telenovela como um ícone da cultura popular brasileira.
Em artigo publicado no GLOBO em abril, a jornalista Patricia Kogut recomendou que os espectadores assistissem às duas versões do folhetim, e fez um balanço das novela original e do remake de Manuela Dias:
"Quem se der ao trabalho de assistir à nova leitura na TV e depois procurar o mesmo capítulo no Globoplay vai se divertir com a confrontação. Certas interpretações são imbatíveis, mas existem casos em que duas atrizes conseguem imprimir sua marca à mesma figura com brilho. O bom exemplo é a Raquel de Regina Duarte e a de Taís Araújo, dois êxitos. A iluminação de 1988 perde para a atual: a primeira versão tinha sequências muito escuras. A câmera fazia trajetos estilosos, partindo, por exemplo, de um canto do quadro. O exercício é rico e instigante. “Vale tudo”, como as boas novelas, pelo visto tem muitas vidas".
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