Conhecimento
UFRJ deve aprovar cota para pessoas trans e travestis em votação nesta quinta
Proposta é defendida pelo reitor Roberto Medronho e poderá ser implementada já para o Sisu 2026
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai votar nesta quinta-feira a criação de cota para o ingresso de pessoas trans e travestis. O tema está na pauta do Conselho Universitário, principal instância decisória da instituição. A tendência é de que a medida seja aprovada e que já esteja implementada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que será aberto em janeiro de 2026.
ENEM 2025:
A proposta que será analisada reserva 2% das vagas de cada curso da universidade para pessoas trans, travestis e não-binárias. Cursos pequenos terão que garantir pelo menos uma vaga, mesmo que isso signifique mais do que 2% dos alunos. Caso elas não sejam preenchidas pelo público alvo-alvo, serão revertidas para a ampla concorrência.
Matrículas em 2025:
— É com grande expectativa e senso de responsabilidade que aguardamos a deliberação do Conselho Universitário sobre a proposta de implementação de cotas para pessoas trans na graduação e na pós-graduação stricto sensu, que inclui mestrado e doutorado, da UFRJ. Trata-se de uma proposta que fez parte da minha campanha e que agora temos a possibilidade de reafirmar esse compromisso com a inclusão, a equidade e o respeito à diversidade — afirmou Roberto Medronho, reitor da UFRJ.
Corretor de redação do GLOBO:
Corretor de redação do GLOBO:
Levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que pelo menos 15 universidades federais e outras seis estaduais já possuem algum tipo de reserva de vaga para essa população — seis delas no Sisu e o restante por diferentes outras formas de acesso. No entanto, especialistas apontam que vulnerabilidade socioeconômica dessa população gera dificuldade até para acessar essas vagas destinadas.
Corretor de redação do GLOBO:
Corretor de redação do GLOBO:
Quatro das seis universidades federais com política de cotas para pessoas trans e travestis no Sisu não preencheram mais da metade das vagas ofertadas para a ação afirmativa na última seleção, apesar de o número de inscrições ter superado esse quantitativo. Somadas, as federais com essas cotas tiveram, em matrículas, o equivalente a apenas 34% das vagas abertas para a modalidade.
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