Célia Rocha – o que as pesquisas não dizem

03/03/2016

Em seu terceiro mandato, os dois primeiros exercidos com alto índice de popularidade e o terceiro com marcas de um aparente divórcio com a opinião popular, Célia Rocha é sim o grande trunfo de quem pleiteia um cargo eletivo.

Evidentemente os últimos três anos foram sofridos e demonstraram, em certas passagens, vasto campo para os críticos de plantão, sobretudo os que ocupam as redes sociais.

Mas a leitura de quem entende e faz boa leitura da voz popular é unânime: Célia Rocha é a atual a fênix da política alagoana. Seus adversários, a grande maioria anunciada com pouca densidade eleitoral, sabem disso.

A prefeita de Arapiraca é dessas figuras carismáticas, que tem fã clube e vorazes eleitores. Há quem diga que ela perderia eleição. Há os que apostam que ela é a única capaz de vencer a si mesmo.

Célia amargou o ranço de uma eleição que a colocou além da berlinda eleitoral. Foi alvo de críticas porque deixou o mandato; porque já era um mandato a mais e até sua família foi para o horário eleitoral.

Começou o mandato com uma turma rançosa a tiracolo, querendo mudar acertos do então prefeito Luciano Barbosa e apontando seus erros. Célia, de verdade, errou. Mas quando acertou, deu paulada em quem a atacou e nos que estão aprendendo a fazer política.

Célia foi a primeira a anunciar - e a fazer cortes financeiros em sua gestão. Trocou de secretário de Finanças por três vezes- e mexeu na equipe sem melindres. As mudanças resultaram num final de 2015 com as contas em dia.

A julgar pelo quilate de candidatos de oposição e pelo currículo de Célia, tem gente precisando comer muito arroz com feijão pra derrubar essa ave chamada Célia Rocha. A velha senhora dá sinais de que tem muito mais fôlego para vencer essa batalha contra quem, sem olhar as vidraças que tem, tá brincando de jogar pedras.

 

Vladimir Barros

Vladimir Barros

É advogado militante, formado pela Universidade Federal de Alagoas e pós-graduado em Direito Processual e Docência Superior. Jornalista filiado ao Sindjornal/FENAJ, é membro efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI) e da Associação Brasileira de Imprensa; Editor do Jornal Tribuna do Sertão. É também membro da Academia Palmeirense de Letras (Palmeira dos Índios) e fundador da Rádio Cacique FM.