Os novos “pais” da tragédia
No dia 3 de março de 2018, um abalo sísmico na cidade foi o ponto de partida para uma investigação sobre o surgimento de rachaduras e afundamento do solo que atingiram os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol.
O tremor de terra mudou a geografia da cidade e a vida de cerca de 55 mil pessoas em cinco bairros. A empresa Braskem, comprovadamente responsável pela tragédia, foi a causadora de um dos maiores desastres socioambientais do país. Uma novela que se arrasta desde então com episódios envolvendo as famílias afetadas, muitas perderam tudo e algumas perderam vidas, governos que pouco fizeram, advogados pagos a peso de ouro, Ministério Público moroso, Justiça idem, até ações em Cortes Internacionais e políticos que nada falaram, na hora devida.
De repente passados cinco anos, aparecem então novos “pais” da causa da tragédia, com uma avidez mórbida por “justiça já”. Confesso que não entendi essa repentina, mas tardia ação. Daí esperar que aconteça tudo, inclusive nada.
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