Justiça tarda e em falta

21/10/2016

A Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP) realizou mais uma etapa do projeto de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) em unidades da Justiça estadual. Gestores e representantes das unidades contempladas com o projeto participaram de capacitação para tratar as não-conformidades encontradas nas auditorias internas realizadas.

A implantação do sistema se baseia nos requisitos da certificação ISO 9001:2008, que busca um melhor atendimento aos que utilizam o serviço Judiciário e o avanço no desenvolvimento da Justiça. Na verdade o Judiciário alagoano precisa mesmo cuidar da melhoria de seus serviços à comunidade.

Por outro lado o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou o relatório em números de como se encontra o Poder Judiciário em todo o país. Os dados mostram que o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) é um dos mais lentos para proferir sentenças. O ano base da pesquisa é o de 2015. Entre processos novos e não analisados, o TJ/AL acumula 702.974 pendentes de análises.

O relatório mostra que uma decisão de 1º grau em AL demora, em média, dois anos e sete meses para ser proferida, indo na contramão do país. Na realidade faltam juízes e servidores para conseguir superar esta sofrível meta.

Pedro Oliveira

Pedro Oliveira

Escritor e jornalista com vasta experiência em análise política. Autor dos livros “Arquivo Aberto/Crônica de um Brasil Corrupto”, “Brasil 2006 A História das Eleições” / “Manual Prático de Licitações e Contratos” “Resumo Político - Crônicas, histórias e os bastidores da política brasileira”. Articulista político da Tribuna do Sertão, Jornal Extra e Blog Resumo Político. Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB, Presidente do Instituto Cidadão e Membro Coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Atuou no Diário de São Paulo, Revista NÓS ( SP), Diários Associados ( Jornal de Alagoas), Jornal de Hoje. Fundador do Jornal Opinião e do Correio de Alagoas, este junto com o jornalista Pedro Collor de Mello.