O Brasil mudando
A quantidade de empresas que entraram no cadastro de suspensas ou inidôneas – que não podem fazer contratos com o setor público– cresceu 22% no primeiro semestre deste ano, na comparação com 2015.
Foram 2.405 companhias neste começo de ano, segundo o Ministério da Transparência (antiga CGU).
As razões mais comuns pelas quais uma companhia é adicionada à lista são falha na execução de serviço e prática de ato ilícito, diz Antônio Carlos Nóbrega, coordenador de responsabilização de entes privados do ministério.
A lei anticorrupção, de 2013, explica parte do crescimento, afirma Nóbrega.
A partir dela, todos os entes federativos (como Estados e prefeituras) precisam enviar dados de empresas suspensas para o cadastro geral. Só agora, no entanto, isso acontece com regularidade. Temas debatidos na mídia, como a Lava Jato, tornaram a lei conhecida. Gestores da administração pública se interessaram pela adequação de contratos e em licitações.
Com certeza os métodos da Administração Pública brasileira estão mudando, mas precisam mudar muito mais.
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
-
5DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil