O Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) prorrogou até 5 de janeiro de 2026 a exposição “Acordelados: cerâmica e cultura popular”, realizada pelo Ateliê Casa Artífice. A ampliação do período de visitação reflete o grande interesse do público e reforça o compromisso do Governo de Alagoas com a valorização da arte e da cultura popular do estado. A entrada é gratuita.

A mostra reúne mais de 70 esculturas cerâmicas autorais, criadas por mais de 40 expositores, e destaca a técnica ancestral do acordelado, presente tanto no fazer humano quanto na construção de animais ceramistas, como o joão-de-barro e a vespa-oleira.

Essa técnica simboliza união, continuidade e construção coletiva, valores que permeiam toda a proposta curatorial da exposição.

Fundado em 2017 pelo professor e mestre ceramista João Carlos, o Ateliê Casa Artífice apresenta um conjunto de obras que dialoga com a cultura popular, o fazer manual e as narrativas afetivas construídas a partir do território e da memória.

Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, a prorrogação da exposição reafirma o papel do Mupa como espaço de difusão cultural e de fortalecimento da identidade alagoana.

“A grande procura do público mostra o quanto a cerâmica e o fazer coletivo dialogam com a nossa identidade. Prorrogar essa exposição é garantir que mais pessoas tenham acesso a uma produção que nasce do encontro entre tradição, afeto e criação”, destacou.

A supervisora do Museu Palácio Floriano Peixoto, Cecília Melo, ressalta que a extensão do período de visitação amplia a relação do público com o espaço museal e com a cerâmica como linguagem artística.

“A exposição consolida o papel do Museu Palácio Floriano Peixoto como espaço de valorização das artes visuais e da cultura popular. Receber o Ateliê Casa Artífice e prorrogar essa mostra amplia o acesso do público a uma produção que evidencia a importância da cerâmica como expressão cultural e artística em Alagoas”, afirmou.