A juíza Priscilla Cavalcante, integrante da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), debateu sobre o cuidado com a vítima de violência de gênero no 1º Fórum Internacional de Direito das Vítimas (INTERVID), realizado em Brasília.

Para a magistrada, a participação no fórum evidencia o papel essencial do Poder Judiciário na construção de uma rede de apoio sensível e eficaz.

“O evento é importante porque reforça o compromisso do Judiciário com o cuidado com a vítima, a garantia de seus direitos e a preservação de sua integridade física e psicológica, já abalada pelo crime ou ilícito”, destacou.

O evento ocorreu entre os dias 25 e 27 de novembro e reuniu autoridades, especialistas, juristas e representantes da sociedade civil para discutir políticas públicas e avanços no atendimento às vítimas de crimes no Brasil.

INTERVID

Idealizado e presidido por Mariana Borges Ferrer, a Mari Ferrer, o INTERVID teve como objetivo fortalecer mecanismos de acolhimento, ampliar o debate sobre prevenção e reparação e consolidar diretrizes de atuação institucional. Ao final, foi votada a Carta de Prerrogativas para as Vítimas, documento que reúne propostas e orientações para aprimorar políticas de proteção.

A programação do fórum ocorreu ao longo de três dias, com debates sobre temas como justiça restaurativa, violência sexual, crimes ambientais, legitimidade da palavra da vítima e crimes cibernéticos contra mulheres. As discussões envolveram representantes dos três poderes, artistas, entidades civis e especialistas nacionais e internacionais.

Fórum Nacional de Mulheres Juristas

Durante sua agenda em Brasília, a juíza Priscilla Cavalcante também participou, no dia 27, do I Fórum Nacional das Mulheres Juristas, promovido pelo Superior Tribunal Militar (STM). O encontro reuniu magistradas, advogadas, pesquisadoras e representantes de instituições públicas para debater avanços, desafios e perspectivas da atuação feminina no sistema de Justiça.

A magistrada pontuou que sua presença nos dois eventos reforça o compromisso do TJAL com a promoção de garantias às vítimas e com o fortalecimento de políticas de proteção, além de ampliar o diálogo institucional sobre temas sensíveis e urgentes da pauta de direitos humanos.