Alagoas
Operação Mute apreende celulares, drogas e armas artesanais em presídios de Alagoas
Ação mobilizou 80 agentes e reforçou o combate ao crime organizado em três unidades prisionais do estado
Regina Carvalho / Ascom Seris
A nona fase da Operação Mute resultou na apreensão de celulares, drogas, armas artesanais e anotações que indicam a atuação de uma organização criminosa, durante ações realizadas ao longo de três dias em três unidades prisionais de Alagoas. A operação mobilizou cerca de 80 policiais penais e servidores do sistema penitenciário, sob coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
O objetivo da ação é combater organizações criminosas e coibir comunicações ilícitas dentro das unidades prisionais, por meio de revistas estratégicas, orientadas e acompanhadas de atividades de inteligência.
As equipes estiveram presentes na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira e na Penitenciária de Segurança Máxima (PenSM), ambas localizadas em Maceió, além do Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano.

Entre as principais metas da Operação Mute estão impedir a coordenação de crimes, o repasse de ordens e a disseminação de informações por facções criminosas, especialmente por meio da apreensão de celulares e dispositivos eletrônicos. A medida também visa reduzir delitos como tráfico de drogas, roubos, homicídios e extorsões, frequentemente ordenados de dentro dos presídios.
A retirada de armas improvisadas, drogas e outros materiais ilícitos fortalece a segurança interna, diminuindo o risco de rebeliões e motins.
A operação ocorre de forma simultânea em diversos estados e no Distrito Federal, com a participação de policiais penais federais, estaduais e distritais. “A Operação Mute é uma das maiores ações de combate ao crime dentro das unidades prisionais, e Alagoas tem participado ativamente, impedindo qualquer meio de comunicação dos reeducandos com o meio externo e evitando a entrada de ilícitos como drogas e armas”, destacou o secretário de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Diogo Teixeira.

A gerente de Inteligência da Seris, policial penal Phabiola Pereira, ressaltou o saldo positivo desta etapa. “Encerramos mais uma fase da Operação Mute com apreensões de armas artesanais, drogas, anotações e celulares, cumprindo o objetivo de combater o crime organizado nas unidades, cessando a comunicação entre o interior dos presídios e o mundo exterior e impactando na redução dos índices de violência”, afirmou.
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