Alagoas
Cirurgia de revascularização no Hospital do Coração Alagoano salva jovem de 39 anos após infarto
Atendimento ágil e procedimento de alta complexidade garantem recuperação de paciente jovem acometido por infarto grave em Alagoas
Neide Brandão / Ascom Hospital do Coração Alagoano
Aos 39 anos, Michael de Araújo jamais imaginou que enfrentaria uma situação capaz de dividir sua vida entre “antes e depois”. Sempre acreditou que doenças graves atingiam apenas pessoas mais velhas, até ser surpreendido por uma dor intensa no peito que mudaria tudo.
“Parecia que algo apertava meu tórax por dentro. Uma dor muito forte, acompanhada de palpitações e um formigamento que subia para o braço”, relembra o paciente.
Mesmo desconfiado da gravidade, Michael hesitou em buscar ajuda — uma atitude que hoje reconhece como perigosa. Já havia sentido sintomas semelhantes anos antes e atribuiu o mal-estar ao estresse. Quando finalmente procurou atendimento, foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde exames confirmaram o diagnóstico temido: infarto agudo do miocárdio.
Após ser estabilizado, Michael foi internado e encaminhado para um serviço especializado, realizando novos exames. Durante o cateterismo, os médicos identificaram lesões graves, exigindo intervenção imediata. Ele foi submetido a uma cirurgia de revascularização no Hospital do Coração Alagoano, em um procedimento que durou mais de quatro horas.
O cirurgião cardiovascular Peter Vidal, que participou da cirurgia, ressalta que o caso de Michael serve de alerta e também de exemplo positivo do funcionamento eficiente da rede de saúde. “O paciente Michael é um exemplo da Saúde funcionando bem. Um homem jovem, tabagista, que infartou, com lesões graves, pôde ser atendido a tempo e a contento, tendo resultados adequados. Situação grave essa, porque quando essa doença se desenvolve em pessoas jovens, ela é muito agressiva”, afirma o especialista.
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Segundo Vidal, a atuação rápida da equipe foi decisiva para o desfecho positivo. “Graças a Deus, sendo atendido e tratado do melhor modo possível, seguindo os melhores padrões internacionais, teremos um bom resultado de sobrevida para ele. E o nosso objetivo é continuar melhorando e tratando a contento a população alagoana.”
Superação e esperança
Agora, em recuperação e aguardando alta hospitalar, Michael vive dias de reflexão e gratidão. A experiência transformou sua forma de enxergar o próprio corpo e saúde.
“A gente acha que é forte, que vai passar. Fui teimoso. Hoje vejo o quanto demorei para acreditar que aquilo era sério. Os profissionais daqui me acolheram, me explicaram tudo, e confiar neles fez toda diferença”, relata Michael.
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