Alagoas
Alagoas sedia Oficina de Construção do Sistema Nacional de Finanças Solidárias
Evento reuniu especialistas das áreas de cooperativismo, associativismo e economia solidária para debater plano de ação

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics) participou, entre os dias 13 e 15, da Oficina de Construção do Sistema Nacional de Finanças Solidárias. Durante a programação, foi realizada uma visita técnica ao município de Piaçabuçu para conhecer as experiências da Cooperativa dos Agricultores Familiares e dos Empreendimentos Solidários de Piaçabuçu (Coopaiba) e ao Banco Comunitário “É da Gente”.
Alagoas foi o estado escolhido para sediar o evento por ser exemplo de experiência e o primeiro estado a ter uma Secretaria Executiva de Cooperativismo, Associativismo e Economia Solidária. Com um rol de especialistas, a oficina debateu informações para a definição de um Plano de Ação para a construção de um Sistema Nacional de Finanças Solidárias. Para a secretária da Sedics, Caroline Balbino, uma das pautas prioritárias do Governo de Alagoas é fomentar o cooperativismo alagoano. “Não existe desenvolvimento da economia, sem desenvolvimento social. Estamos construindo políticas públicas e as diretrizes para iniciativas que visem à promoção do cooperativismo alagoano. Isso é base do Governo”.
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O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego e ex-ministro, Gilberto Carvalho, destacou que Alagoas é uma referência nacional na valorização do cooperativismo, associativismo e economia solidária. “Com a oficina, vamos entender que a Economia Solidária não é apenas um nicho. É uma grande alternativa para uma renda digna e uma vivência de novos valores para aqueles que foram excluídos, que não tiveram oportunidade de uma vaga de emprego ou aqueles que têm a vocação de fazer um trabalho comunitário”.
O secretário executivo do Cooperativismo e Economia Solidária da Sedics, Adalberon Sá Júnior, Alagoas possui experiências importantes na área. “Temos a integração de instrumentos de finanças solidárias, cooperativas de crédito, bancos comunitários, moedas sociais, cooperativas de produção, que chamam a atenção e que vão nortear as ideias para o Sistema Nacional de Finanças Solidárias. A economia solidária e o cooperativismo são estratégias importantes para superar dois problemas: a pobreza e a fome”.
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