Vida Esportiva
Seleção brasileira deve ter pelo menos duas mudanças em amistoso contra a Tunísia
Cortado após diagnóstico de lesão muscular na coxa direita, Gabriel Magalhães nem viajou para Lille; Vitor Roque pode ganhar chance na vaga de Matheus Cunha
Pelo menos uma alteração será inevitável na escalação da seleção brasileira para o amistoso contra a Tunísia, marcado para esta terça-feira, às 16h30, em Lille, na França. O técnico Carlo Ancelotti, que havia sinalizado a intenção de manter a base do time titular após a vitória por 2 a 0 sobre o Senegal, perdeu o zagueiro Gabriel Magalhães. O defensor do Arsenal realizou exames após sentir dores na coxa direita e foi diagnosticado com lesão muscular, sendo cortado da delegação e permanecendo em Londres.
Com a ausência de Gabriel, Ancelotti terá como opções para a zaga Militão, Fabrício Bruno e Danilo. O treinador já havia manifestado interesse em testar Danilo nesta data Fifa, o que pode resultar em sua escalação desde o início, mantendo Militão na lateral direita. Outra alternativa é utilizar Militão em sua posição de origem e dar mais minutos a Wesley, que substituiu Gabriel durante o último amistoso.
Oportunidade para Vitor Roque
No setor ofensivo, Vitor Roque, em excelente fase pelo Palmeiras, surge como forte candidato a uma vaga entre os titulares. O centroavante acumula 20 gols e cinco assistências em 52 partidas na temporada.
— O jogador que pode se colocar como referência na frente é Vitor Roque, que está indo muito bem no Palmeiras. Ele é uma opção e tem chances de jogar o próximo jogo — afirmou Ancelotti.
A expectativa é que Roque assuma a vaga de Matheus Cunha, que também vem apresentando bom desempenho. O objetivo do técnico é observar o time com um atacante de presença mais fixa na área, característica do palmeirense, embora também tenha mobilidade.
Ancelotti deve manter a estrutura tática no 4-2-4, com Casemiro e Bruno Guimarães formando a dupla de volantes. O entrosamento entre os dois é considerado um dos principais acertos do treinador italiano à frente da seleção.
Vini Jr., Rodrygo e Estêvão devem seguir entre os titulares. Os dois primeiros elevaram seu rendimento desde a chegada de Ancelotti, que já os comandou no Real Madrid. Estêvão, de apenas 18 anos, desponta como principal destaque e artilheiro da "era Ancelotti", com quatro gols marcados.
— (Estêvão) trabalha muito bem. É uma pessoa que não parece a idade que tem, é maduro. Tem coisas para melhorar, obviamente, que não é pelo talento. Isso ele já tem. O importante é que ele não se contente com o que é agora, porque pode ser melhor no futuro — elogiou Ancelotti.
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