Vida Esportiva
Brasil supera Senegal por 2 a 0 com atuação coletiva consistente
Estêvão e Casemiro marcam os gols da vitória da seleção brasileira
Os titulares da seleção brasileira seguem em alta sob o comando de Carlo Ancelotti. Após a goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul na última Data Fifa — a derrota para o Japão contou com time reserva —, o técnico italiano conduziu a equipe a mais uma vitória convincente: 2 a 0 diante do Senegal, que estava invicto há 26 jogos. Estêvão, artilheiro da "era Ancelotti" com quatro gols, e Casemiro foram os autores dos gols do triunfo brasileiro.
Mais do que o resultado, a seleção brasileira apresentou uma atuação coletiva animadora, especialmente na primeira etapa. Sólido e experiente, o quarteto defensivo contou com Marquinhos e Gabriel Magalhães na zaga, Militão na lateral direita e Alex Sandro na esquerda.
Contra uma seleção senegalesa liderada por Sadio Mané no ataque, e com grande força física e técnica, os defensores brasileiros souberam proteger bem a área, fazendo com que Ederson praticamente não fosse exigido. Militão ainda se destacou no apoio ao ataque, auxiliado por Bruno Guimarães e Estêvão. O goleiro, que chegou a assustar ao errar uma saída de bola, fez apenas uma defesa ao longo dos 90 minutos.
Ataque móvel brilha
Os protagonistas da noite, porém, foram os jogadores de criação e ataque. Cada vez mais entrosados, Casemiro e Bruno Guimarães se consolidam como dupla titular de volantes para a Copa do Mundo. Ambos têm demonstrado, desde a chegada de Ancelotti, boa capacidade de alternância entre a marcação e a construção ofensiva.
Exemplo disso é que, apesar de Bruno ser o mais avançado da dupla, foi Casemiro quem participou dos dois gols. No primeiro, o camisa 5 conduziu a bola e tentou o passe pelo meio, que, desviado, sobrou para Estêvão finalizar e abrir o placar. Depois, Casemiro dominou cruzamento de Rodrygo em cobrança de falta ensaiada e deslocou Mendy para definir o placar ainda no primeiro tempo.
Os dois gols, no entanto, não traduzem todo o volume ofensivo do Brasil na etapa inicial. Ao repetir o quarteto de ataque com Estêvão, Rodrygo, Vini Jr. e Matheus Cunha, Ancelotti viu desempenho coletivo e individual de destaque, com movimentações intensas e tabelas constantes. A defesa senegalesa, desorganizada, não conseguiu conter o ímpeto brasileiro e ainda sofreu com a pressão alta nos primeiros 45 minutos.
Com ressalvas quanto à permanência de Cunha entre os titulares — diante da possibilidade de entrada de um centroavante fixo ou de outros nomes importantes, como Raphinha —, esse esquema se credencia como um dos favoritos para a Copa do Mundo. Resta saber se Ancelotti manterá a formação contra a Tunísia ou aproveitará a próxima partida para testar os reservas.
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