Vida Esportiva
'Nunca, nunca, nunca', afirma prefeito de São Paulo sobre possibilidade de Fórmula 1 deixar Interlagos para o Rio
Ricardo Nunes destaca segurança e infraestrutura hoteleira como diferenciais para manter a competição na capital paulista
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), respondeu nesta sexta-feira (7) à provocação do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), sobre a possibilidade de a capital paulista perder o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 para o Rio.
— São Paulo aumenta o volume que a Fórmula 1 vai voltar para o Rio — desafiou Paes. — O desafio é, não só ter aquilo que já existe no Brasil e o Rio de Janeiro perdeu, mas trazer também a Fórmula 1, a Motovelocidade, Fórmula Indy, enfim... Pensar em todas as alternativas e hipóteses que nós pudermos ter a partir de 2029 — acrescentou o prefeito, referindo-se ao recém-lançado projeto do Autódromo Parque de Guaratiba, na Zona Oeste, cuja construção está prevista para começar no início de 2026.
Para Nunes, contudo, a permanência da competição em Interlagos não está ameaçada — o contrato vai até 2030 —, já que São Paulo oferece maior capacidade para realizar eventos deste porte.
— Nunca, nunca, nunca. Aqui, a direção da Fórmula 1 está muito satisfeita com a sua atividade na cidade. (...) É muito difícil você conseguir fazer algo melhor do que a gente tem aqui, além de haver toda uma condição que é analisada com relação à disponibilização de aeroportos, à questão da rede hoteleira, à segurança. Não estou criticando o Rio, amo o Rio. O Eduardo é um grande amigo. Ele só, às vezes, quer fazer umas brincadeiras sem graça, mas faz parte. Agora, o que a gente tem aqui de condições para atender um evento desse tamanho, não é no Rio, não tem em outra cidade da América do Sul — afirmou Ricardo Nunes.
O Autódromo de Guaratiba está orçado em R$ 1,3 bilhão e terá capacidade para 120 mil pessoas, incluindo arquibancadas provisórias.
Desde a demolição do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, em 2012 — que deu lugar ao Parque Olímpico da Barra, principal palco das Olimpíadas de 2016 —, o Rio de Janeiro não conta com um circuito desse padrão. O novo projeto será conduzido pelo grupo RockinWorld (responsável pelo Rock in Rio e The Town, em São Paulo) e pela Genial Investimentos.
A última vez que o Rio sediou uma etapa da Fórmula 1 foi em 1989.
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