Os jornalistas dissidentes presos Andrzej Poczobut, de Belarus, e Mzia Amaglobeli, da Geórgia, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos — em conjunto com o Crescente Vermelho e a Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (Unrwa) —, além de estudantes sérvios, foram escolhidos como finalistas para o Prêmio Sakharov de 2025, concedido pelo Parlamento da União Europeia (UE).

A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (16), após uma votação conjunta das Comissões de Relações Exteriores e Desenvolvimento do Parlamento.

O vencedor será definido pela Conferência dos Líderes de Grupo do Parlamento Europeu, que se reunirá na próxima quarta-feira (22), em Estrasburgo. O anúncio oficial será feito durante a sessão plenária.

A candidatura do influenciador norte-americano Charlie Kirk — aliado de Donald Trump, morto em um ataque a tiros em uma universidade de Utah, em setembro passado — foi retirada da disputa. Ele havia sido indicado pelo grupo político Europa das Nações Soberanas.

Criado em 1988 e batizado em homenagem ao físico e dissidente soviético Andrei Sakharov, o prêmio é considerado a mais alta honraria da União Europeia nas áreas de direitos humanos e liberdade de expressão. O valor da premiação é de 50 mil euros.

Entre os nomes já consagrados estão figuras como Nelson Mandela, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai e, mais recentemente, a líder da oposição venezuelana María Corina Machado, que também recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2025.