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Após denúncias, Felca afirma ter ficado sem renda
Felca revelou que teve o pior mês financeiro de sua carreira como influenciador digital depois das denúncias que fez no vídeo Adultização, publicado no início de agosto. Em entrevista a Pedro Bial, exibida no programa Conversa com Bial na madrugada desta quarta-feira, 27, ele explicou por que ficou sem dinheiro.
"Eu sou um influenciador. A maior parte da minha renda vem de publicidade. Nesse ínterim, nessas duas semanas, eu perdi, recusei ou declinei todas as publicidades que chegavam até mim. Então, neste mês, não tive qualquer tipo de renda. Para os negócios não foi bom", admitiu Felca sobre as consequências das denúncias que fez sobre abuso de crianças e adolescentes nas redes sociais.
'Um minuto de silêncio'
"Declinei todas as publicidades. Foi quase 'um minuto de silêncio'. Nesse momento, nós temos que falar sobre algo que é mais importante. Eu não quero chegar e aparecer falando 'compre tal coisa, faça tal coisa'. Pegaria mal, eu iria me descredibilizar e, nesse momento, eu estou fazendo algo que é mais importante do que eu e mais importante do que a minha renda", completou o influenciador.
A atitude de Felca foi elogiada pelo apresentador. "É a diferença do que tem valor e do que tem preço, né? Isso não tem preço, tem valor", pontuou Bial.
'Era a própria família por trás'
Na mesma entrevista, Felca ainda mencionou o caso que mais o chocou ao longo da apuração para o vídeo Adultização, trabalho que levou mais de um ano.
Uma mãe que, segundo ele, "usava a imagem da filha menor para criar e comercializar conteúdo em plataformas privadas. Era a própria família por trás da sexualização da criança".
Monetização do vídeo será doada
O vídeo de Felca já atingiu 48 milhões de visualizações e, segundo contas feitas pela reportagem do Estadão, poderia render sozinho até meio milhão de reais ao influenciador.
Porém, Felca deixou claro no próprio vídeo que vai doar todo o dinheiro que receber do YouTube. A renda do vídeo será destinada a instituições que ajudam crianças vítimas de abuso. Entre as instituições indicadas pelo youtuber, estão Childhood, Instituto Liberta, Aldeias Infantis SOS Brasil, Eu Me Protejo e a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente.
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