Variedades
A solidão pelo olhar sensível da diretora Sofia Coppola
Num encontro com o repórter, no Festival de Cannes, Sofia Coppola admitiu que precisou ser muito forte para sobreviver ao vendaval de críticas negativas a sua participação como atriz em O Poderoso Chefão III, de seu pai, Francis Ford Coppola.
Virou diretora – autoral. Estreou com críticas positivas em As Virgens Suicidas, de 1999. Ganhou o Oscar – de melhor roteiro original – por Encontros e Desencontros, longa que também levou o Cesar, o Oscar francês, de melhor filme estrangeiro.
É a atração desta sexta, 19, no Telecine Cult, às 23h55. Lost in Translation. Literalmente, Perdidos na Tradução. Um ator que está em Tóquio para gravar um comercial, Bill Murray. Indicado para o Oscar, perdeu para o Sean Penn de Sobre Meninos e Lobos, de Clint Eastwood. A mulher de um fotógrafo que também está em Tóquio, a trabalho, e não tem tempo para ela, Scarlett Johansson.
Dois perdidos, solitários e com dificuldade para se comunicar na língua que não entendem. Sofia e suas personagens favoritas. Mulheres jovens, como ela.
Um filme muito bem escrito e realizado, rico em observações humanas e sociais. A pergunta que não quer calar – o que Bob/Murray sussurra no ouvido de Charlotte/Scarlett, no final?
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Luiz Carlos Merten
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