O evento que foi projetado inicialmente para ser uma atividade em local público (I Festival de Rua) chegou a ser divulgado assim. Mas, a princípio por questões técnicas e em seguida pelas circunstâncias atuais de restrições de aglomeração, migrou para esse formato digital. Foi uma aposta que deu certo. Declamação de poema, música e teatro foram exibidos através de vídeos, incluindo participantes de outras cidades.

Sua mentora, Mariana Pereira, é uma jovem palmeirense de 22 anos que se apresenta não só como apreciadora das artes, mas também como uma artista em formação.

Incomodada com a rara iniciativa de eventos dessa natureza na cidade, ela mesma decidiu articular algo em favor dessa nobre questão.

Aqui, 5 perguntas à idealizadora e realizadora do evento para entendermos melhor “criadora e criatura”.

1. Qual é a sua relação com as artes?

Sempre me identifiquei com a arte em geral, eu amo dançar mesmo sem saber muito rsrs, amo recitar, componho música, poesias, me encontrei no teatro, sempre quis fazer, mas nunca tive muita oportunidade no tempo que iniciei. Agora, estou iniciando um novo trabalho como escritora e diretora teatral. Resumindo, a arte me completa.

2. Como surgiu a ideia do Festival AMARTE?

A ideia do Festival, por incrível que pareça, veio da rivalidade de muitas pessoas ligadas à arte. O objetivo inicial era fazer o I FESTIVAL DE RUA, porém, devido a contratempos não rolou e aí surgiu de fazer a ideia do Festival Online. A ideia era trazer essas pessoas para se apresentarem dando espaço e voz à arte de todos, para todos. E, de alguma maneira, fazer com que por algum tempo essa rivalidade não existisse. Fazer com que a arte falasse mais alto, fosse a protagonista.

3. Quem está na produção desse projeto com você?

 Na produção do evento pude contar com inúmeras pessoas, duas em especial que sempre tiveram segurando a barra e dizendo “você não vai desistir de fazer”, quando as crises existenciais batiam e eu resolvia desistir do evento. Agradeço de coração por nunca desistirem de mim. Então, meu agradecimento vai para Dayse e para Matheus que sempre tiveram comigo, inclusive, são declamadoras também no evento. E sim, devo agradecer a muitas outras pessoas que de certa forma se doaram pra ajudar e é de coração que agradeço. Não posso deixar de falar do meu amigo Wender também, que deu um grande apoio quando eu quis desistir. Foram muitos que estiveram comigo.

4. Como você avalia essa primeira edição do evento?

 Apesar de não ter sido a ideia inicial, fazer online foi muito gratificante. Ver a galera mandando os vídeos, se esforçando pra ajudar, pra participar, uma galera de fora também… sou muito grata mesmo por tudo. Não tenho o que reclamar: foi lindo e gratificante!

5. Conte-nos o que ainda cabe na agenda 2020. Teremos outras edições do evento.

Eu já estou com outras ideias depois desse evento, mas nada certo ainda. Em relação a outras edições, quero muito, mas pretendo que a segunda seja o Festival de Rua como foi a ideia inicial. Porém, tudo em seu devido tempo, vamos deixar tudo que está acontecendo passar…

Quem quiser apreciar  – ou rever – o festival, as apresentações estão disponíveis em @amarte2020.com.brs