RJ em Foco
Alerj define cronograma para decidir futuro de Rodrigo Bacellar após prisão
Reunião da CCJ será na manhã de segunda-feira; sessão plenária decisiva ocorre à tarde
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) confirmou, na noite desta sexta-feira, o cronograma que definirá o futuro do deputado e presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União). Preso na Superintendência da Polícia Federal desde quarta-feira, Bacellar é acusado de vazar informações sigilosas de uma operação ao deputado TH Joias, detido por suposta associação ao Comando Vermelho.
Em comunicado, a direção da Casa informou que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reunirá na segunda-feira, às 11h, para dar prosseguimento ao rito regimental sobre a situação do parlamentar. O encontro será fechado, restrito apenas aos membros da comissão.
Na mesma data, uma sessão plenária extraordinária foi marcada para as 15h. Aberta ao público e com participação de todos os deputados, a sessão será decisiva: os parlamentares irão referendar — ou não — a prisão de Bacellar e deliberar sobre seu possível afastamento da presidência da Casa.
O anúncio ocorre após o adiamento da reunião inicialmente prevista para esta sexta-feira, atendendo a um pedido da defesa de Bacellar, que alegou não ter tido o prazo regimental de 48 horas para apresentar manifestação formal. O desfecho da votação deve definir os rumos da Alerj em meio à crise política que atinge o comando do Legislativo fluminense.
Quem são os sete deputados que decidirão o futuro de Bacellar:
Rodrigo Amorim (União) — Presidente da CCJ, é aliado de primeira hora e amigo pessoal de Bacellar, com quem mantém relação direta na condução da Casa.
Fred Pacheco (PMN) — Vice-presidente da comissão. Embora tenha boa relação com Bacellar e seus aliados, transita com naturalidade entre parlamentares de esquerda, com quem mantém diálogo frequente.
Chico Machado (SDD) — Muito próximo de Bacellar, construiu com ele uma relação sólida de confiança. Chegou a ser cogitado por aliados como possível substituto do presidente afastado em caso de eleição interna.
Luiz Paulo (PSD) — Líder do partido de Eduardo Paes na Alerj. Em reunião nesta quinta-feira, o PSD orientou seus seis deputados a votarem pela manutenção da prisão.
Alexandre Knoploch (PL) — Amigo pessoal de Bacellar e integrante da cúpula política mais próxima do presidente afastado. Nos bastidores, já manifestou indignação com a prisão.
Elika Takimoto (PT) — Representante da oposição na comissão. O PT orientou sua bancada a votar pela manutenção da prisão, alinhado ao posicionamento de outros partidos de esquerda.
Vinícius Cozzolino (União) — Do mesmo partido de Bacellar, tem boa relação com ele, embora não integre o núcleo mais íntimo do presidente afastado.
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