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Reunião da Alerj que decidirá futuro de Rodrigo Bacellar será fechada; veja quem vota
Convocação extraordinária está marcada para as 15h desta sexta-feira. Sete deputados da CCJ vão deliberar sobre a manutenção da prisão do presidente afastado.
A reunião que definirá o destino do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União), será fechada e restrita aos sete membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O encontro extraordinário está agendado para as 15h desta sexta-feira e tem como objetivo elaborar e votar o projeto de resolução que pode recomendar — ou não — a manutenção da prisão do deputado, que está detido na sede da Superintendência da Polícia Federal desde quarta-feira.
A convocação foi assinada pelo presidente em exercício da Alerj, Guilherme Delaroli (PL), e publicada em edição extra do Diário Oficial na noite de quinta-feira. O parecer elaborado pela comissão após a reunião será encaminhado ao plenário na segunda-feira, etapa final do rito constitucional que regula prisões de parlamentares.
Pelas normas, prisões de deputados só podem ser mantidas quando referendadas pela maioria dos parlamentares, mesmo em casos de flagrante por crimes inafiançáveis.
Quem são os sete deputados que vão decidir o futuro de Bacellar:
Rodrigo Amorim (União) — Presidente da CCJ e aliado de primeira hora de Bacellar, com quem mantém relação próxima na condução da Casa.
Fred Pacheco (PMN) — Vice-presidente da comissão. Apesar da boa relação com Bacellar, também transita com facilidade entre parlamentares de esquerda.
Chico Machado (SDD) — Muito próximo de Bacellar, construiu uma relação sólida de confiança e chegou a ser cogitado como possível substituto do presidente afastado.
Luiz Paulo (PSD) — Líder do partido de Eduardo Paes na Alerj. O PSD orientou seus seis deputados a votarem pela manutenção da prisão.
Alexandre Knoploch (PL) — Amigo pessoal de Bacellar e integrante da cúpula política mais próxima do presidente afastado. Já manifestou indignação com a prisão nos bastidores.
Elika Takimoto (PT) — Representante da oposição na comissão. O PT orientou sua bancada a apoiar a manutenção da prisão, alinhado com outros partidos de esquerda.
Vinícius Cozzolino (União) — Do mesmo partido de Bacellar, tem boa relação com ele, embora não faça parte do núcleo mais íntimo.
Próximos passos
Após a deliberação desta sexta-feira, o parecer da CCJ será encaminhado ao plenário da Alerj, que votará na segunda-feira. Caberá ao conjunto dos deputados decidir se a prisão de Bacellar será referendada ou se ele terá a liberdade restituída.
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