RJ em Foco
Sessão da Alerj termina em silêncio após prisão de Bacellar
Expediente final é cancelado e reunião reservada nos bastidores evidencia clima de tensão na Casa
A sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) desta quarta-feira terminou de forma abrupta e silenciosa, sem a realização do expediente final e sem qualquer manifestação oficial sobre a prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União). Ao encerrar os trabalhos, o presidente em exercício, Guilherme Delaroli (PL), optou por não mencionar a operação que culminou na detenção do deputado, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a sessão, o único parlamentar que tentou abordar o assunto foi Flávio Serafini, que destacou a surpresa causada pela prisão. No entanto, sua fala foi interrompida por Delaroli, que prometeu espaço para discussão no expediente final — promessa que não se concretizou. Poucos minutos depois, a sessão foi encerrada, e os deputados deixaram o plenário em silêncio, evitando declarações à imprensa.
Após o encerramento, um grupo de parlamentares permaneceu no plenário para uma reunião reservada com o subprocurador-geral da Alerj, Rodrigo Lopes Lourenço. O encontro aconteceu longe dos microfones e das câmeras, refletindo o clima tenso que tomou conta da Casa desde as primeiras horas do dia.
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