RJ em Foco
Árvore de Natal da Lagoa volta a ser montada após seis anos
Símbolo do fim de ano retorna para iluminar a cidade e atrair visitantes ao cartão-postal
A Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, já começou a ser montada, marcando o retorno de uma das maiores tradições do fim de ano carioca após seis anos de ausência. Com 60 metros de altura e 900 mil lâmpadas de LED, a estrutura promete encantar moradores e turistas. Segundo informações do g1, a inauguração está prevista para o dia 6 de dezembro, permanecendo até o Dia de Reis, em 6 de janeiro.
A expectativa é grande entre quem costuma passear pelo entorno da Lagoa. Para muitos, a árvore faz parte de memórias afetivas e familiares. Roberta Erthal, que frequenta a região com os filhos Clara, de 6 anos, e Francisco, de 3, recorda os passeios com os pais e a tradicional parada para admirar a árvore.
— É uma tradição passar e olhar. Meus filhos não conhecem, mas estão animados. Pretendo trazê-los para ver, vão ficar encantados. Eles amam o Natal — compartilha Roberta.
Além do simbolismo, a volta da árvore representa um impulso para o turismo e a economia local. O presidente da Riotur, Bernardo Fellows, destacou a importância do evento:
— É motivo de grande alegria para o Rio. Além do valor afetivo, a Árvore tem um impacto direto no turismo e na economia. Esperamos um aumento expressivo no fluxo de visitantes — afirmou.
O projeto ficou interrompido entre 2019 e 2022 devido à pandemia de Covid-19 e à falta de patrocínio. Em 2023, uma versão reduzida, com 35 metros, foi instalada em frente ao Complexo Lagoon, fora do espelho d’água. Este ano, a montagem está sob responsabilidade das empresas Dream Factory Brasil e Backstage Rio Produções.
Comerciantes da região também celebram o retorno. Francesco Carnevale, proprietário do restaurante Aldeia Lagoa, inaugurado em 2024, está otimista:
— No ano passado, ficamos na expectativa, mas ela não foi montada. Estamos muito felizes, não só por nós, mas por todo o comércio local. A expectativa é alta — afirmou.
Nem todos, porém, deixam de apontar desafios. Natalie Thedim, moradora próxima à Lagoa desde a infância, elogia a beleza do evento, mas faz um alerta:
— Gosto e acho belíssima, mas as pessoas não têm educação. Deixam lixo espalhado, até mesmo na água. Por mais que haja caçambas, as pessoas não têm consciência — ressalta a psicóloga.
Para Branca Rabaça, de 23 anos, a tradição é motivo para reviver lembranças e criar novas memórias:
— Fez parte da minha história quando eu era menor, e agora tenho que vir. Apesar do trânsito, é a Árvore da Lagoa — diz.
* Estagiária sob coordenação de Leila Youssef.
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