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Adolescente de 14 anos está entre os mortos da megaoperação no Rio; saiba quem são as vítimas
Segundo a Polícia Civil, as redes sociais do adolescente comprovam o envolvimento com o tráfico; ele aparece em foto armado no Complexo do Alemão.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a identidade de 115 dos 117 suspeitos mortos na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, na última terça-feira (28). Entre os mortos, estão dois adolescentes menores de 18 anos: Michel Mendes Peçanha, de 14 anos, e Jean Alex Santos Campos, de 17 anos.
De acordo com a Polícia Civil, Michel Mendes nasceu em Nova Iguaçu e era conhecido como Diguerra. A análise das redes sociais do jovem revelou postagens que, segundo a corporação, evidenciam seu envolvimento com o tráfico de drogas. Em uma das fotos, Michel aparece no alto do Complexo do Alemão segurando um fuzil.
O outro adolescente morto na operação foi Jean Alex Santos, de 17 anos, conhecido como Café. Conforme informações da polícia, ele já havia sido apreendido anteriormente por associação ao tráfico e tinha um mandado de busca e apreensão pendente até a data da operação. Assim como Michel, Jean também aparecia em postagens ao lado de um fuzil.
Doze lideranças regionais do tráfico ligadas ao Comando Vermelho
A lista divulgada com os nomes e fichas criminais dos mortos na megaoperação mostra que 12 dos 117 suspeitos eram apontados como lideranças regionais do tráfico em seus estados de origem. Dentre eles, quatro são da Bahia, três de Goiás, dois do Pará, dois do Amazonas e um do Maranhão.
Entre os líderes identificados pela polícia está Fernando Henrique dos Santos, de 29 anos, conhecido como Perequito ou Fernandinho. Em Goiás, ele é considerado um dos chefes do Comando Vermelho e classificado pelas autoridades como de "alta periculosidade". Do mesmo estado, Adan Pablo Alves De Oliveira, de 28 anos, era o líder do chamado "Bonde do Madruga".
Na Bahia, Fabio Francisco Santana Sales, de 31 anos, seria o principal líder do Comando Vermelho em Feira de Santana. Também da cidade, Diogo Garcez Santos Silva, de 31 anos, o DG, é apontado como liderança local da facção e teria influência na criminalidade no Complexo da Penha, no Rio. Outro baiano, Emerson Pereira Solidade, de 27 anos, conhecido como Piter ou Pity, atuava, segundo a polícia, como líder do Comando Vermelho na cidade mineira de Jacinto, próxima à divisa com a Bahia. Piter mantinha conexões diretas com integrantes do Comando Vermelho no Rio, coordenando ações ilícitas e o envio de drogas e armas para Minas Gerais e Bahia, o que demonstra um alto grau de integração entre criminosos dos dois estados e do Rio. Ele respondia por porte ilegal de arma, tráfico, associação para o tráfico e homicídio.
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