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Megaoperação nos complexos do Alemão e Penha tem 119 mortos confirmados; veja números
O titular de Segurança Pública afirmou que o 'dano colateral foi pequeno, com quatro pessoas feridas inocentes feridas'
O secretário de Polícia Civil Felipe Curi atualizou nesta quarta-feira os números da megaoperação das polícias nos complexos do Alemão e Penha. Até o momento foram confirmadas 119 mortes, sendo quatro policiais e 115 suspeitos, segundo o delegado. São 113 presos, 10 adolescentes apreendidos. Na ação ainda foram apreendidas 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver, além de 14 artefatos explosivos. Curi ainda afirmou que os 115 mortos considerados traficantes pela Polícia Civil foram registrados, como "opositores" em tentativas de homicídios aos agentes.
Cadáveres enfileirados:
Castro classifica como 'sucesso' operação com mais de 120 mortos:
O secretário de Polícia Militar Marcelo Menezes explicou ainda que parte da estratégia feita nos complexos da Penha e Alemão, Zona Norte do Rio, foi de criar um "muro do Bope", o Batalhão de Operações Especiais, na área de mata anexa às favelas. O comandante da PM ainda disse que quem quis se entregar, foi preso e que os agentes encontraram os mortos com roupas táticas. A ação deixou ao menos 119 mortos e é a mais letal da história de uma polícia brasileira.
— Incluímos a incursão de tropas do Bope para a parte mais alta da mata da Misericórdia criando um muro do Bope, fazendo com que os marginais fossem empurrados para a área mais alta pelas outras incursões. Nosso objetivo principal era proteger as pessoas de bem da comunidade. A maior parte do confronto se se deu na área de mata, onde a nossa tropa estava disposta, e foi uma opção dos marginais — diz ele.
Megaoperação do Rio:
O secretário de Segurança Pública Victor Santos afirmou que levar o confronto para a área de mata da favela foi uma estratégia para preservar vidas inocentes e que o "a alta letalidade era previsível, mas não desejada". O secretário ainda repetiu a fala do governador Cláudio Castro (PL) e disse que as únicas vítimas foram os policiais mortos na operação.
— Optamos por deslocar o contato com os criminosos para a área de mata, onde eles efetivamente se escondem e atacam os policiais. A opção foi feita para preservar a vida dos moradores. Tivemos um dano colateral pequeno, quatro pessoas feridas inocentes feridas, sem gravidade.
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