O rapper Carlos Cardoso Faria, o MC Estudante, foi preso, na manhã desta sexta-feira, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. O cantor acusado de quebrar medida protetiva prevista na Lei Maria da Penha. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão expedido pelo VI Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

Aterros do Rio:

Lei Seca:

De acordo com a Polícia Civil, uma equipe da Delegacia do Aeroporto Internacional (Dairj) passava pelas proximidades da Favela do Chapadão e localizaram MC Estudante numa casa na Rua Manoel Barata. O rapper foi levado para a unidade policial e encaminhado para o sistema penitenciário.

O cantor é investigado por agressão contra uma ex-namorada conduzida pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), do Centro do Rio. A jovem afirmou ter sido agredida, inclusive na frente de outras pessoas, obrigada deixar o emprego e mantida em cárcere privado por três dias. Ela relatou ainda que MC Estudante ameaçou expor vídeos íntimos.

Cápsulas de fuzil e pistola foram encontradas:

Na mesma época em que foi feita a denúncia de agressão, o rapper fez um registro de ocorrência por calúnia, lesão corporal, ameaça e difamação contra a ex-namorada.

A advogada Juliana Nascimento, que faz a defesa de MC Estudante, postou, em seu perfil no Instagram um posicionamento sobre a prisão. "Em esclarecimento quanto ao mandado de prisão, preciso deixar claro que não há condenação judicial, estamos ainda em fase de inquérito. Não foi expedido mandado de prisão pela acusação de violência doméstica e, sim, pela alegação da suposta vítima de ter o acusado quebrado medida ao divulgar novos vídeos dela o agredindo, o que não é verdade".

A defensora afirma que os vídeos estão no Instagram de MC Estudante desde 24 de junho de 2025. E diz, ainda, que "ocorreu um erro na decretação da prisão" e que está "tomando a devida providência para que seja esclarecido".

"Saliento que a suposta vítima, com o único intuito de se vingar do acusado, já que este se encontra em um novo relacionamento, vive seus dias a perseguir não somente a ele, mas também seus familiares, amigos e até mesmo eu, advogada do caso, com stalker diários em redes sociais. Juntei provas nos autos do processo de todas essas perseguições, logo tudo será esclarecido", diz Juliana.

Por fim, a advogada afirma que instruiu o cliente a não pronunciar o nome da suporta vítima e que, por isso, "qualquer acusação nesse sentido não é verdadeira".