RJ em Foco
Polícia prende chefe do tráfico de Mato Grosso em apartamento de alto padrão na Barra da Tijuca
De acordo com a Polícia Civil, criminoso estava foragido após romper tornozeleira. Ele estava em prisão domiciliar após conseguir habeas corpus por uma suposta cirurgia de apêndice
A Polícia Civil prendeu um chefe do Comando Vermelho de Mato Grosso em um apartamento de alto padrão na Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio, nesta terça-feira. Acácio Costa Ribeiro, conhecido como Patrão ou Panela, de 42 anos, estava foragido pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio, praticados no estado de Mato Grosso, na Região Centro-Oeste do país.
'Serial killer':
Envolta em símbolos:
Ribeiro foi condenado a mais de 37 anos de prisão. De acordo com a Polícia Civil, ele conseguiu habeas corpus de forma fraudulenta ao argumentar que seria submetido a uma suposta cirurgia de apêndice. Depois disso, passou a cumprir prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, mas descumpriu as regras do benefício e fugiu para o Rio de Janeiro, onde continuou exercendo papel de liderança na facção criminosa. Ele estava foragido da Justiça desde março.
A prisão foi feita por agentes da 16ª DP, em ação conjunta com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco) da Polícia Civil de Mato Grosso. A localização de Ribeiro foi obtida após cruzamento de dados de inteligência. Ele estava sendo monitorado por policiais civis do estado desde que havia rompido a tornozeleira eletrônica.
De acordo com a Polícia Civil, quando foi encontrado no apartamento, Ribeiro apresentou documento de identidade falso, na tentativa de ludibriar os agentes. Em razão da ação, ele foi autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso.
Ribeiro atuava como uma das principais lideranças da facção Comando Vermelho (CV) na região sul de Mato Grosso, com responsabilidade sobre Rondonópolis e outras cidades do estado. Segundo a polícia, ele é reconhecido como figura de confiança na organização criminosa e tinha papel estratégico na coordenação e articulação regional. As investigações apontam que ele era considerado essencial para a expansão da facção em diversos estados da Federação.
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