Política
Moro celebra aprovação de projeto de proteção a agentes públicos
Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (30), o senador Sergio Moro (União-PR) destacou a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei (PL 1.307/2023), de sua autoria, que criminaliza o planejamento de ataques e conspirações de organizações criminosas contra agentes da lei. Moro explicou que a iniciativa surgiu após a descoberta de um plano do PCC, em 2023, que visava a sua morte e de familiares. Já aprovado nas duas Casas, a proposta segue agora para sanção.
— Assim que para sancionado pelo presidente [Lula], acreditar que será sancionado, teremos uma proteção legal maior para os agentes da lei que combatem o crime organizado. E precisamos examiná-los, porque se não agirmos assim, exporemos não só eles, mas sua família aos riscos e igualmente, com o tempo, ninguém mais vai se expor a enfrentar esse desafio e enfrentar esses riscos. Se os agentes da lei se colocam em risco para proteger a sociedade contra o crime organizado, é nosso dever, como sociedade, através do poder público, providenciar os instrumentos necessários para também protegê-los — afirmou.
O senador destacou que a proposta estende garantias a agentes aposentados, como policiais, promotores e juízes, que estão sob ameaça de decorrência de sua atuação. Para ele, essa é uma lacuna que precisa ser corrigida diante do avanço da criminalidade. Moro lembrou ainda o assassinato do delegado aposentado Ruy Fontes, em São Paulo, como exemplo da necessidade de ampliar a proteção também a agentes já inativos. Ele ressaltou que o texto aprovado prevê a concessão de escola e medidas de segurança quando houver risco comprovado.
— Hoje não existe uma previsão legal para outorgar uma proteção a agentes da lei já na inatividade que se encontram em situação de risco. Esse projeto coloca isso de uma maneira clara: agentes da lei, como policiais, juízes e promotores que se encontram em situação de risco, quer na ativa ou quer na inativa, terão, portanto, segundo a avaliação que foi feita pela própria polícia, da necessidade do risco, o direito a ter uma escolta, o direito a ter uma proteção, e isso é essencial para que possamos enfrentar de forma organizada, de forma profissional, o crime organizado.
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