Política
Rodrigo Cunha tentou barrar, em vão, a CPI da Braskem; ele foi o único a contestar criação da comissão
Com a assinatura de uma ampla maioria – 45 senadores, 18 a mais do que é necessário para criar uma CPI -, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu em plenário na terça-feira, 24, o requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os danos ambientais causados em Maceió (AL) pela empresa petroquímica Braskem, devido ao afundamento do solo em diversos bairros da capital alagoana.
O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) foi o único a contestar a criação da CPI, argumentando que o tema da investigação é de competência de estados e municípios, por isso não caberia intervenção do Congresso Nacional. Argumentou também que Calheiros não deveria ser autorizado a participar da CPI.
Renan Calheiros defendeu a CPI e criticou Rodrigo por tentar impedir a sua criação. “O que a Braskem proporcionou a Maceió foi o maior acidente ambiental urbano de todos os tempos no mundo. Não é demais observarmos no Senado alguém preocupado em não haver investigação, para garantir a impunidade?”, questionou Renan.
Com a leitura do pedido, os partidos já podem indicar representantes e a CPI pode ser instalada. O requerimento foi apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que tenta elevar o valor devido pela petroquímica em indenizações aos afetados pelo incidente, incluindo o governo do estado de Alagoas.
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