Política
Comandante diz que integrantes do Exército devem 'pautar ações pela legalidade'
Ordem interna divulgada pelo general Tomas Paiva frisa que instituição é apartidária
Em meio a uma séries de denúncias contra seus integrantes que vieram à toma por meio de investigações da Polícia Federal e da CPMI do 8 de janeiro, o comandante do Exército, general Tomas Miguel Paiva, divulgou uma ordem interna em que afirma que os "quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade".
A ordem fragmentária nº 1 tem data do dia 10 de agosto e foi divulgado no boletim do Exército da última sexta-feira. No dia 11, a Polícia Federal deflagrou uma operação para esclarecera vendas de joias recebida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro de autoridades estrangeiras. Entre os alvos, estavam o o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid, que está preso; o pai dele, general Mauro César Lourena Cid, e o o tenente do Exército Osmar Crivelatti, que também foi ajudante de ordens do ex-presidente. Lourena Cid chegou no topo da carreira militar como general de quatro estrelas e fez parte do Alto Comando do Exército.
O comandante também frisa na ordem que o "Exército Brasileiro (EB) é uma Instituição de Estado, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão". O general destaca que "existe um desconhecimento, por parte da sociedade, das ações desenvolvidas pela F Ter (Força Terrestre) em todo o Brasil e que trazem benefícios para nossa população". O texto também fala na criação da Associação de Amigos do Exército do Brasil.
O documento vê necessidade de "intensificar as ações que contribuam para a proteção e o fortalecimento da imagem e da reputação do Exército, de forma alinhada, integrada e sincronizada, gerando sinergia nos resultados, evitando-se a desinformação".
Também prevê "fortalecer as ações voltadas para o bem-estar da família militar, a fim de ampliar a coesão e a satisfação do público interno, otimizando o sistema de assistência social". Em aceno interno, determina que o Estado Maior do Exército adote, em coordenação com a Secretaria de Economia e Finanças, as ações necessárias, particularmente perante as demais Forças e o Ministério da Defesa, para que sejam apresentadas as demandas visando à recomposição salarial dos militares".
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
4REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
5FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado