Política
Ex-diretor da Abin afirma em CPI ter alertado governo sobre 8 de janeiro e oposição reage: 'Lula vai dizer algo?'
Saulo Moura Cunha afirmou que GDias arquivou alertas o que, na opinião de Sergio Moro, configura "intenção de omissão"
Após o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura Cunha ter afirmado que alertou o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, sobre a intenção de atos antidemocráticos nas manifestações do 8 de janeiro, parlamentares da oposição cobraram o governo Lula (PT). A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) caracterizou a atitude como "gravíssima".
"Ex-diretor da ABIN admitiu que do dia 02/01 até o fim do dia 08/01 foram emitidos 33 alertas de inteligência. Por que não houve providências do Governo Federal para evitar o que aconteceu no dia 08?", disse a bolsonarista.
Já o ex-juiz federal Sergio Moro levou em conta a parte do depoimento em que Saulo Moura Cunha afirmou que GDias havia arquivado os alertas formalizados em planilha: "Segundo se conclui do depoimento do Diretor da Abin, o então Ministro do GSI de Lula teria ordenado a supressão fraudulenta de informações em documento enviado à comissão de inteligência do Congresso. A intenção aparente parece ser esconder a sua omissão no dia 08 de janeiro. Lula vai dizer algo a esse respeito?", questionou o senador.
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