O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estimou que a reforma tributária será votada até outubro, após análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, Pacheco elogiou a aprovação pela Câmara dos Deputados, mas sinalizou que a proposta, que trata da unificação de impostos, poderá receber ajustes dos senadores. Pacheco disse que a Casa tem o "senso de urgência", mas descartou fatiar a reforma tributária para promulgar imediatamente os pontos consensuais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agradeceu o empenho do Senado na aprovação de projetos importantes para o governo e pediu a aprovação do texto que trata do voto de desempate em favor da União no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Ele ponderou que a arrecadação com essa mudança será incluída no Orçamento de 2024.