“Considero a gestão atual arrogante, retrógrada, cheia de contradições, antidesenvolvimentista e carregada de vícios e suspeitas que somente uma auditoria imparcial realizado pelo próximo prefeito ou pre-> feita irá revelar ao eleitorado palmeirense”, disse o médico Hélio Morais

Analisando de forma sincera e exclusiva, o Perito Médico Federal em pleno exercício e Médico Generalista com Pós-Graduação em Psiquiatria Dr. Hélio Morais que já foi candidato à prefeitura de Palmeira dos Índios duas vezes falou para o Jornal Tribuna do Sertão da covid-19, da política palmeirense e nacional e comentou sobre os políticos e da atualidade, a exemplo da gestão do imperador Júlio Cesar da Silva, atual prefeito da Princesa do Sertão.

Hélio Morais é irmão da ex-senadora Heloísa Helena, uma das lideranças da REDE no país e que tem forte influência política no Estado de Alagoas. Médico conceituado experimentado Hélio Morais fala sobre as consequências que a pandemia do Coronavírus trará para a política local e nacional. O médico cita o seguinte: “O isolamento social, ainda relativo, como o praticado pelas autoridades políticas mais conscientes que seguem a OMS e diretrizes sanitárias, é o mais adequado neste momento pandêmico vivido no Brasil e no mundo. Custos econômicos não superam vidas ceifadas e toda economia atualmente afetada será recuperada em pouco tempo, desde que vençamos a praga Covid-19. É importante salientar que há mais de um ano em meados de fevereiro de 2019, o terrorismo neoliberal do Paulo Guedes e do Bolsonaro, ameaçava faltar dinheiro até para o pagamento do funcionalismo público e obrigações na saúde, educação, entre outras coisas, dentro de três meses- sendo que hoje vemos como a falácia neoliberal dos banqueiros e capitalistas é mentirosa, pois continuamos com reservas gigantescas de mais de 300 bilhões em dólares e vimos surgir dinheiro de onde os dirigentes econômicos mentiam não existir. A falácia do “estado mínimo” foi desmoralizada graças a uma pandemia ceifadora de vidas, o que não deixa de ser irônico e educativo também”, ressaltou.

Sobre o governo de Jair Bolsonaro, Morais disse que se trata de um total desgoverno. “Um desgoverno com taras ditatoriais que lembra a tragédia já vista na Venezuela, se não tivéssemos um judiciário firme, um empresariado relativamente moderno, organizações sociais e ambientais atuantes, partidos políticos progressistas e setores das Forças Armadas e do Congresso contrários às desventuras fascistas”, destacou.

Falando do suposto adiamento do pleito eleitoral desse ano, Dr. Hélio Morais disse que ele deverá ser realizado ainda esse ano. “No máximo até dezembro deste ano, dependendo das condições sanitárias e epidemiológicas vivenciadas em nosso país no decorrer deste ano. Não concordo com adiamentos posteriores por temer retrocessos antidemocráticos na politica e na economia, fortalecimento de movimentos fascistas e a continuidade de personalidades nocivas em cargos eletivos. O melhor momento para eleições – em quaisquer níveis é em momentos de crises humanitárias e sociais como as que estamos vivenciando. Uma enfermeira e professora palmeirense me ensinaram há décadas que a população brasileira haverá de aprender a votar, seja pelo conhecimento ou através do sofrimento e eu concordo”, ressaltou. Sobre política municipal, Hélio Morais disse em relação à gestão de Júlio Cézar, a frente de Palmeira dos Índios, de modo categórico: “Considero a gestão atual arrogante, retrógrada, cheia de contradições, antidesenvolvimentista e carregada de vícios e suspeitas que somente uma auditoria imparcial realizado pelo próximo prefeito ou prefeita irá revelar ao eleitorado palmeirense. Uma decepção para quem ousou apostar em mudanças!”, afirmou.

Discorrendo sobre o aumento dos subsídios dos vereadores de Palmeira dos Índios para a próxima legislatura, o Perito Médico Federal pensa o seguinte: “Um aumento salarial vergonhoso para vereadores e prefeito diante dos salários defasados do funcionalismo municipal, das precárias condições desenvolvimentistas do município e da tragédia pandêmica na saúde pública pela Covid19. Sem falar na falta de respeito que um aumento salarial desses, apesar de acobertado por legislação imoral, representa para o cidadão e para a cidadã palmeirense. O veto do prefeito e a posterior “derrubada” do veto por alguns vereadores, não passa de uma farsa pessimamente ensaiada”, salientou.

Por fim, o ex-candidato à prefeitura de Palmeira dos Índios, afirmou: “Não sou candidato a nenhum cargo eletivo, além de ser eleitor, apesar de ter sido duas vezes candidato a prefeito duas vezes em minha terra e perdi essas eleições de cabeça erguida, por não mentir, não comprar votos, nem ser cínico e demagogo. Tive nas duas ocasiões apresentações de planos governistas exequíveis nos planos sociais e econômicos, mas infelizmente o eleitorado não aceitou ou não acreditou. Paciência. Hoje estou na situação expectante de mais um eleitor decepcionado, embora esperançoso por mudanças breves”, pontuou.

Hélio Morais: “O isolamento social, ainda relativo, como o praticado pelas autoridades políticas mais conscientes que seguem a OMS e diretrizes sanitárias, é o mais adequado no momento pandêmico vivido no país e no mundo”.