Poder e Governo
STF retoma julgamento do 'núcleo da desinformação' da trama golpista
Análise recomeçou com voto de Alexandre de Moraes; PGR pediu condenação dos sete réus
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal () retomou nesta terça-feira o julgamento dos sete acusados de integrar o "núcleo quatro" da trama golpista, acusado de ser responsável pela tática de desinformação do grupo que tentou um golpe de Estado.
A análise foi reiniciada nesta terça-feira com o voto do relator, ministro . Depois, votam os demais ministros da Primeira Turma, na seguinte ordem: , , e .
Os sete réus desse núcleo são o ex-major do Exército Ailton Barros; o major da reserva Angelo Denicoli; o engenheiro Carlos Rocha; o subtenente Giancarlo Rodrigues; o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida; o policial federal Marcelo Bormevet; e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu.
O julgamento começou na semana passada, com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, . Já as defesas pediram a absolvição dos seus clientes, alegando que não há provas da participação deles nos fatos investigados, que a atuação foi técnica e que a acusação utilizou fatos isolados ou mesmo ilações.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o grupo “fabricou e disseminou narrativas falsas contra o processo eleitoral, os Poderes constitucionais e as autoridades que os representam, fazendo nascer e crescer a instabilidade social necessária para a ruptura institucional”.
Além da campanha contra o sistema eleitoral, os réus também são acusados de utilizar ataques virtuais para pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderir ao plano de ruptura.
Como o GLOBO mostrou, uma eventual condenação dos integrantes do núcleo quatro . Já houve punições na seara eleitoral por mensagens falsas sobre as urnas eletrônicas, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Fernando Francischini, mas não na área penal.
Outros núcleos
A PGR dividiu a acusação da trama golpista em cinco grupos. O primeiro, batizado de "núcleo crucial", foi julgado em setembro, com a condenação de oito réus, incluindo Bolsonaro.
Em novembro, será analisado o núcleo três, formado por nove militares e um policial federal. Eles são suspeitos de planejar o sequestro do ministro Alexandre de Moraes. Em dezembro, serão julgados os seis integrantes do núcleo dois, acusados de gerenciar as ações da organização.
Também há uma denúncia contra o blogueiro Paulo Figueiredo Filho, que ainda não foi analisada.
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