Internacional
Novos confrontos entre Tailândia e Camboja deixam ao menos 10 mortos
Três soldados tailandeses e sete civis cambojanos estão entre as vítimas
A nova escalada de violência na fronteira entre Tailândia e Camboja já deixou pelo menos dez mortos e provocou a fuga de mais de 140 mil civis, segundo informações divulgadas pelas autoridades de ambos os países.
Entre segunda-feira (8) e terça-feira (9), os confrontos resultaram na morte de três soldados tailandeses e sete civis cambojanos.
Segundo o Ministério da Defesa do Camboja, tropas tailandesas abriram fogo na província de Banteay Meanchey pouco depois da meia-noite, matando duas pessoas na Rodovia Nacional 56. Com isso, o número de mortos no país subiu para sete.
A Tailândia, por sua vez, relatou que mais dois soldados morreram nos combates, elevando para três o total de militares mortos desde a retomada dos confrontos no domingo.
Em meio ao aumento das tensões, o influente ex-líder cambojano Hun Sem, que atualmente preside o Senado, confirmou que o país reagiu militarmente após mais de 24 horas de espera para permitir a evacuação de civis e tentar preservar o cessar-fogo.
"Respondemos com novas ações na noite passada e nesta manhã. Nossas forças devem revidar em todos os pontos onde foram atacadas pelo inimigo", declarou em publicação no Facebook."Estamos lutando para nos defender mais uma vez."
Os dois países trocam acusações sobre a responsabilidade pela retomada das hostilidades, que reacendem um conflito territorial de mais de um século ao longo de uma fronteira terrestre de 800 quilômetros.
A nova onda de violência efetivamente encerra o frágil cessar-fogo intermediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de julho, e já levou à fuga de milhares de civis de ambos os lados.
Em julho passado, um confronto entre os países terminou com 43 mortos e quase 300 mil deslocados, antes da implementação de uma trégua.
O cessar-fogo foi formalizado em um acordo no fim de outubro, com mediação de Trump, mas acabou suspenso pela Tailândia semanas depois, após a explosão de uma mina que feriu vários soldados.
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