Internacional
Canadá impõe novas sanções contra Rússia no G7
Medidas têm como alvo ao menos 11 entidades de Moscou
O Canadá, anfitrião da cúpula de chanceleres do G7, anunciou nesta quarta-feira (12) novas sanções contra a Rússia em virtude da guerra contra a Ucrânia, iniciada em 2022.
A ministra das Relações Exteriores, Anita Anand, declarou durante a reunião, realizada na região de Niágara, que o país continuará garantindo que "as ações da Rússia não fiquem impunes".
"O Canadá continua liderando as sanções contra as tecnologias militares das quais a Rússia depende para obter vantagem na guerra contra a Ucrânia.
As medidas são uma resposta direta às prioridades de Kiev e apoiam os esforços do G7 para aumentar a pressão econômica sobre a Rússia, a fim de pôr fim à guerra", afirmou Anand.
A chanceler canadense acrescentou que as novas sanções têm como alvo 13 indivíduos e 11 entidades, incluindo várias envolvidas no desenvolvimento e na implantação do programa de drones russo.
Pela primeira vez, o Canadá também impôs restrições a entidades que fornecem infraestrutura de tecnologia da informação ao Kremlin. Diversas empresas produtoras de gás natural liquefeito foram igualmente afetadas, já que a Rússia continua a depender das receitas energéticas para financiar o conflito no leste europeu.
"Putin ainda se ilude achando que pode vencer a guerra, mas, na realidade, já perdeu um milhão de soldados. As sanções são uma ferramenta indispensável para alcançar uma paz justa e duradoura", afirmou Andrii Sybiha, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, acrescentando que a ocupação russa da usina nuclear de Zaporizhzhia "representa um perigo para toda a Europa".
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