Internacional
Tarifas alfandegárias de Trump provocam suspensão de envios postais de outro países para os EUA

A tarifas do governo norteamericano de Donald Trump prometem afetar em breve correspondências e produtos enviados pelos correios postais de vários países.
Empresas postais como da Alemanha, Índia, Espanha, Coreia do Sul e da Nova Zelândia, já anunciaram que deixarão de enviar certos produtos para os Estados Unidos diante da iminente revogação de isenção tarifária de longa data para pacotes com valor de até US$ 800 (R$4,2 mil), que havia sido elevada no governo de Barack Obama (2009-2017), em R$600 (R$ 3,2 mil).
Segundo informou o Washington Post, a decisão de diversas empresas do setor, como a DHL e os próprios serviços postais dos países afetados foi confirmada após o anúncio do governo dos EUA de encerrar uma isenção fiscal para pequenos envios, aprovada pelo Congresso em 1930 e modificada ao longo dos anos.
Embora em maio passado a Casa Branca tenha inicialmente limitado o fim dessa isenção tributária à China e a Hong Kong, posteriormente a medida foi ampliada para todos os países a partir de 20 de agosto, por meio de uma ordem executiva, como parte da política tarifária da atual administração.
"Para os consumidores nos EUA, essa decisão significará atrasos no recebimento de pacotes, que agora também poderão ter tarifas extras de 80 dólares [R$ 440] ou mais", alertou o jornal.
Donald Trump, já em seu primeiro mandato, lançou mão das tarifas de exportação a países que vendem mercadorias para os EUA. Ao retornar à presidência após ser eleito em novembro do ano passado, o ele dobrou a aposta na medida econômica para reverter a perda de importância estratégica do país.
A medida tem balançado as relações internacionais. O Brasil, por exemplo, está sofrendo com taxação de 50% em mais da metade dos produtos comercializados com os EUA. É a maior alíquota imposta pelos estadunidenses.
A União Europeia, recentemente, fechou um acordo de 15% com os Estados Unidos. A tratativa, entretanto, foi descrita por analistas como pouco vantajosa para o bloco europeu. O Canadá, por sua vez — parceiro histórico e vizinho dos EUA — lida com a sobretaxa de 35% em relação aos produtos exportados.
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