As delegações dos Estados Unidos e da China concluíram nesta terça-feira (29) o segundo e último dia de negociações sobre tarifas e comércio, iniciadas ontem (28) em Estocolmo, na Suécia.

De acordo com Li Chenggang, enviado comercial de Pequim, as conversas ocorridas em território sueco entre os dois gigantes "foram francas, construtivas e completas". O negociador afirmou que seu país "continuará pressionando por uma extensão da suspensão das tarifas recíprocas de 24%" impostas por Washington.

"Ambos os lados estão plenamente cientes da importância de proteger as relações econômicas estáveis e sólidas entre China e EUA. Aconteceram [em Estocolmo] trocas francas sobre importantes questões comerciais e econômicas mútuas", disse o asiático.

Em relação ao tema, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que a extensão da trégua tarifária com a China "requer primeiro discussões" com o presidente americano, Donald Trump, acrescentando que Washington não está satisfeito que os chineses estão "comprando 90% do petróleo iraniano".

O investidor e gestor americano garantiu que os negociadores não discutiram na Suécia um possível encontro entre Trump e seu homólogo chinês, Xi Jinping, e não descartou a hipótese de uma nova cúpula entre as delegações das duas nações.

"Acabei de falar com Bessent. Tivemos uma reunião muito boa com a equipe comercial chinesa", disse Trump a bordo do Air Force One, voando da Escócia para Washington.