Internacional
Mísseis ucranianos de longo alcance financiados pela Alemanha estarão prontos no fim do mês
Os primeiros mísseis de longo alcance fabricados pela Ucrânia e financiados pela Alemanha serão entregues aos militares do país até o fim de julho, anunciou nesta sexta-feira (11) o general Christian Freuding, chefe do departamento especial para a Ucrânia no Ministério da Defesa da Alemanha e coordenador da assistência militar a Kiev.
O oficial destacou que a Ucrânia precisa de "sistemas de mísseis capazes de atingir alvos em profundidade no território russo: depósitos, centros de comando, aeródromos e aviões", e que a Alemanha fornecerá os recursos financeiros para sua aquisição.
"Iniciamos este programa no fim de maio, e já até o final deste mês as forças ucranianas receberão os primeiros sistemas de longo alcance", declarou, ao lembrar que as entregas continuarão posteriormente até alcançar "um número elevado de três dígitos".
"Isso reforçará significativamente as capacidades de defesa aérea e de combate da Ucrânia nas próximas semanas e meses", acrescentou.
O general reconheceu que a situação no front é "indiscutivelmente tensa" para a Ucrânia, inclusive com um recente agravamento da situação aérea no país, especialmente nas grandes cidades.
Financiamento ocidental ao armamento ucraniano
Em maio, o primeiro-ministro alemão Friedrich Merz afirmou que Berlim apoiará a Ucrânia no desenvolvimento de seus próprios sistemas de longo alcance, no contexto da suspensão das restrições para ataques em território russo — decisão que, segundo ele, foi acordada com os Estados Unidos, Reino Unido e França. Mais tarde, Merz declarou que essa decisão havia sido tomada "há vários meses".
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, já havia alertado que Moscou considerará qualquer ataque contra instalações russas com mísseis Taurus como uma implicação direta de Berlim no conflito, ao lado de Kiev.
O Kremlin também defende que a política do Ocidente de abastecer a Ucrânia com armas não contribui para as negociações entre Kiev e Moscou, e apenas agravará o conflito.
Por Sputinik Brasil
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