O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que vai retomar plenamente o envio de armas defensivas para a Ucrânia, uma semana após a notícia da suspensão parcial nos repasses militares para Kiev.

A decisão chega na esteira das conversas do mandatário americano com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na semana passada. Na ocasião, o líder ucraniano reforçou o pedido de ajuda para fortalecer as defesas antiaéreas do país.

"Enviaremos outras armas, precisamos fazer isso. Eles devem ser capazes de se defender", disse Trump na Casa Branca, durante um encontro com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, na noite de segunda-feira (7).

A Ucrânia tem sofrido intensos ataques aéreos por parte da Rússia, que disparou mais de mil drones e mísseis contra o país vizinho apenas na semana passada. "Não estou nada contente com o presidente Putin. Estou decepcionado que Putin não tenha parado", declarou Trump.

Enquanto isso, as tentativas de mediação entre Moscou e Kiev seguem infrutíferas, ao mesmo tempo em que a Rússia tem conquistado avanços na linha de frente. Na última segunda, o Exército de Putin anunciou a tomada de seu primeiro vilarejo na província de Dnipropetrovsk, no centro-leste da Ucrânia.