Internacional
Investigação é aberta contra ex-chefes da CIA por falsa acusação de conluio entre Trump e a Rússia
De acordo com a mídia americana, os ex-chefes da CIA e do FBI, John Brennan e James Comey, respectivamente, estão sob uma investigação criminal por fazerem falsas alegações sobre uma suposta interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016.
Conforme informou a Fox News, os ex-agentes teriam criado um factoide correlacionando o agora presidente dos EUA Donald Trump e a Rússia, supondo interferências nas eleições americanas. Supostas declarações falsas ao Congresso sobre o assunto também estão sendo investigadas.
As evidências das supostas violações foram repassadas pelo atual diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), John Ratcliffe, e ao atual diretor do FBI, Kash Patel, segundo a reportagem. Uma investigação sobre Brennan está aberta, assim como sobre Comey.
Em maio de 2023, o conselheiro especial dos EUA, John Durham, divulgou um relatório concluindo que nem as autoridades policiais americanas nem a comunidade de inteligência possuíam qualquer evidência real de conluio entre Trump e a Rússia nas eleições de 2016.
Como observado, o FBI não tinha informações de que alguém da comitiva de Trump tivesse tido contato com os serviços de inteligência russos. Durham concluiu que o FBI jamais deveria ter iniciado uma investigação completa sobre os laços entre a campanha de Trump e a Rússia e que a agência utilizou "informações brutas, não analisadas e não corroboradas" para iniciar sua investigação.
Ratcliffe, por sua vez, divulgou anteriormente um relatório afirmando a avaliação feita pela CIA sobre o suposto papel da Rússia nas eleições de 2016 foi falha, em um processo corrupto e politicamente motivado. O novo relatório também destaca a abordagem manipuladora na apresentação do material no relatório de inteligência dos EUA.
Após a eleição presidencial de 2016, as autoridades americanas, com base em um dossiê do ex-oficial de inteligência britânico Christopher Steele, conduziram uma investigação sobre as alegações de suposto "conluio" entre o presidente americano Donald Trump e a Rússia, mas não conseguiram prová-lo.
A Rússia negou repetidamente as acusações americanas de interferência, inclusive nas eleições americanas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as alegações como "absolutamente infundadas". O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que não havia informações confiáveis que sustentassem as alegações de interferência russa nas eleições em diferentes países.
Por Sputinik Brasil
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