O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou nesta segunda-feira (7) ao líder ucraniano Vladimir Zelensky, durante uma conversa, que Washington fornecerá o máximo de ajuda militar que puder, embora os envios permaneçam suspensos, informou o Wall Street Journal.

"Trump garantiu a Zelensky que os EUA fornecerão toda a ajuda militar que conseguirem liberar. No entanto, segundo um representante do Pentágono, as remessas seguem interrompidas", afirma a publicação.

Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou à imprensa que a pausa na assistência ao governo de Kiev está ligada a uma revisão padrão do Pentágono sobre toda a ajuda militar enviada não apenas à Ucrânia, mas também a outros países.

No início do mês, a mídia europeia informou sobre a suspensão dos envios de munições e alguns mísseis antiaéreos dos EUA à Ucrânia, citando o esgotamento dos estoques norte-americanos. No dia seguinte, a Casa Branca confirmou a paralisação, ao alegar que a decisão visa "colocar os interesses da América em primeiro lugar".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que quanto menos armas forem entregues à Ucrânia, mais próximo estará o fim da operação militar especial.

Desde o início do conflito, o Ministério das Relações Exteriores russo alertou que o envio contínuo de armas pelo Ocidente dificulta o avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia e terá efeitos negativos.

Jáo ministro Sergei Lavrov destacou ainda que EUA e Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) participam diretamente do conflito, inclusive treinando tropas ucranianas em territórios como Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.

Por Sputinik Brasil