A recente visita do presidente francês Emmanuel Macron à Groenlândia teria contribuído para a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de deixar a cúpula do G7 mais cedo, noticiou a mídia britânica.

Macron visitou a Groenlândia no domingo (15), tornando-se o primeiro chefe de Estado estrangeiro a visitar o território ártico. Trump já afirmou diversas vezes que a Groenlândia deveria se tornar parte dos Estados Unidos.

Neste contexto, a parada do presidente francês na Groenlândia a caminho da cúpula do G7 "irritou" Trump e contribuiu para sua decisão de deixar a cúpula mais cedo, informou o Financial Times nesta terça-feira (17).

Ao mesmo tempo, uma autoridade do Reino Unido disse ao jornal que Trump saiu mais cedo porque estava cansado do G7 e "queria continuar fazendo algo produtivo".

A mídia noticiou que Macron sugeriu que os EUA se ofereceram para ajudar a alcançar um cessar-fogo entre Irã e Israel, e foi por isso que Trump deixou a cúpula do G7 no Canadá, mas Trump escreveu no Truth Social que "Emmanuel sempre erra".

Na noite da segunda-feira (16), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump deixaria a cúpula do G7 no Canadá antes do que o previsto devido à situação no Oriente Médio. Trump, por sua vez, ordenou que o Conselho de Segurança Nacional dos EUA estivesse pronto para se reunir na Sala de Situação da Casa Branca após seu retorno a Washington.

Trump, nesta terça-feira, afirmou que saiu mais cedo da cúpula não para trabalhar em um cessar-fogo entre Irã e Israel, mas por algo "muito maior que isso".