Internacional
Zelensky decepcionou Trump, mas em breve fechará acordo com os EUA, diz conselheiro do presidente
Vladimir Zelensky precisa retomar as negociações sobre um acordo que envolva os metais raros da Ucrânia como compensação aos Estados Unidos pela ajuda já enviada ao regime. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (20) pelo assessor do presidente dos EUA, Mike Waltz, que expressou confiança de que Zelensky "acabará chegando a essa decisão".
"Zelensky precisa voltar à mesa de negociações. Continuaremos discutindo para onde esse acordo está caminhando", disse Waltz em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
Segundo Waltz, o presidente Donald Trump está "obviamente muito desapontado pelo fato de que Zelensky não tenha iniciado negociações nem aceitado a oportunidade que lhe foi oferecida".
"Acredito que, no fim das contas, ele acabará aceitando isso – espero que muito em breve", acrescentou Waltz.
Na véspera, Trump chamou Zelensky de "humorista de sucesso moderado" e "ditador". Waltz posteriormente esclareceu que a forte reação de Trump foi causada pela recusa de Kiev em fechar um acordo sobre os metais raros.
Sem chance de derrotar a Rússia
Mais cedo, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, afirmou que a superioridade da Rússia em mão de obra e armas na Ucrânia continuará mesmo com o apoio contínuo do Ocidente. "Os russos têm uma enorme vantagem numérica em mão de obra e armas na Ucrânia, e essa vantagem persistirá independentemente de novos pacotes de ajuda ocidentais. Novamente, a ajuda está 'atualmente' fluindo", escreveu Vance em um post no X.
Vance manifestou ainda que a Ucrânia não tem caminho para a vitória no conflito, deixando entender que os três anos do conflito — mesmo considerando a ajuda do Ocidente — confirmam tal fato.
"Por três anos, o presidente [Donald] Trump e eu fizemos dois argumentos simples: primeiro, a guerra não teria começado se o presidente Trump estivesse no cargo; segundo, que nem a Europa, nem o governo Biden, nem os ucranianos tinham qualquer caminho para a vitória. Isso era verdade há três anos, era verdade há dois anos, era verdade no ano passado e é verdade hoje", afirmou o vice-presidente.
Por Sputinik Brasil
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