Internacional
Países do Pacífico concordam em criar polícia regional para conter avanços da China na região
Plano envolve a criação de uma força multinacional em quatro centros regionais de formação
Vários líderes de países do Pacífico concordaram, nesta quarta-feira, numa cimeira em Tonga, sobre o plano para criar uma polícia regional que possa limitar a crescente influência da China na segurança da área, anunciou o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.
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A iniciativa, que suscita dúvidas por parte de alguns países próximos de Pequim, envolveria a criação de quatro centros regionais de formação e o estabelecimento de uma força multinacional de cerca de 200 agentes, que seriam enviados para reprimir crises ou ajudar em zonas de catástrofe.
- Isso demonstra que os líderes do Pacífico trabalham em conjunto para moldar o futuro que queremos”, disse Albanese.
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A Austrália tem servido historicamente como um aliado de segurança preferencial na região, liderando missões de paz em países como as Ilhas Salomão ou treinando agentes em Nauru, Fiji e Papua Nova Guiné. Em março deste ano, Camberra chegou a celebrar estabilidade nas relações com a China.
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Nos últimos anos, no entanto, Pequim tem tentado expandir sua influência nessa região, com formação de forças policiais de países com poucos recursos, aos quais também fornece veículos de fabricação própria.
Nas Ilhas Salomão, por exemplo, mantém um pequeno contingente policial, cujos representantes na cimeira de Tonga criticaram o plano aprovado como "uma doutrina de segurança geoestratégica" para encurralar a China. O grupo garantiu que irá revisar o texto proposto antes de dar luz verde.
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