Internacional
Eleição na Venezuela: Não houve violência ou incidentes nos locais de votação, diz ministro da Defesa
Vladimir Padrino López pediu aos venezuelanos que não compartilhassem comentários sobre supostos atos de violência nos arredores dos centros de votação
Durante as primeiras seis horas de votação na Venezuela "não ocorreu nenhum incidente digno de menção", informou o ministro da Defesa, general chefe Vladimir Padrino López, neste domingo. Segundo ele, "o dia transcorreu em paz".
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Padrino López também pediu aos venezuelanos que não compartilhassem comentários sobre supostos atos de violência nos arredores dos centros de votação, dizendo que “o que aparece nas mídias sociais nem sempre é verdade”.
O candidato da oposição organizada, Edmundo González Urrutia, disse que confia que as Forças Armadas da Venezuela “respeitarão a vontade do povo”. Os militares, encarregados da logística e da segurança das eleições, são um dos principais apoiadores do presidente Nicolás Maduro.
Os eleitores começaram a fazer fila muito antes das 6h da manhã (7h em Brasília), quando as urnas foram formalmente abertas. Quase 21 milhões de pessoas estão registradas para votar em uma população de 30 milhões, mas os analistas calculam que devem comparecer às urnas entre 13 milhões e 16 milhões que estão na Venezuela e não migraram. O voto não é obrigatório.
A eleição deste domingo decide entre a continuidade do chavismo, no poder há 25 anos, ou a mudança prometida por uma oposição unida depois de ter sido marginalizada em outras eleições, incluindo a última presidencial em 2018.
As urnas fecham às 18h (19h em Brasília), mas não se sabe quando os resultados serão anunciados pelas autoridades eleitorais nacionais, que não costumam divulgar parciais nem tendências.
As pesquisas de boca de urna são proibidas, mas diversas análises foram publicadas nas redes sociais nas últimas horas. Longe de oferecer um quadro claro, elas mostram resultados inversos, dependendo do grau de concordância de seus autores com o governo ou com a oposição. A agência Hinterlaces informou que, até as 12h, 61,5% dos eleitores haviam votado e que o presidente Nicolás Maduro estava à frente do oposicionista Edmundo González por quase 12 pontos — 54,6% a 42,8%.
O instituto de pesquisas Meganalisis, por sua vez, questionou pouco depois esse boletim do que descreveu como “uma empresa pró-governo” e afirmou que eles só tentam “manipular a realidade”. Ela revelou dados que mostravam um quadro completamente diferente: de acordo com seus relatórios, às 11 horas da manhã, 41% dos eleitores haviam votado e González estava à frente de Maduro por mais de 50 pontos — 65,3% a 13,1%.
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