Geral
Bolsa supera 162 mil pontos impulsionada por dados de desaceleração econômica
Ibovespa fecha em alta, enquanto dólar avança com remessas ao exterior e queda do petróleo
Na última semana completa de funcionamento em 2025, o mercado financeiro registrou movimentos distintos. A Bolsa de Valores teve forte alta após a divulgação de dados que apontam desaceleração da economia, enquanto o dólar subiu, pressionado pelas remessas de empresas ao exterior, típicas do fim do ano.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou a segunda-feira (19) aos 162.482 pontos, com alta de 1,07%. O indicador manteve-se em alta durante toda a sessão, recuperando metade das perdas acumuladas desde o início do mês.
Notícias relacionadas:
- Atividade econômica brasileira contraiu 0,2% em outubro.
- Mercado reduz previsão da inflação para 4,36% este ano.
A bolsa brasileira bateu recorde no último dia 4, quando atingiu 164.485 pontos, mas recuou 4,31% no dia seguinte após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciar a pré-candidatura à Presidência da República em 2026.
O mercado de câmbio teve um comportamento mais cauteloso. O dólar comercial fechou a segunda-feira vendido a R$ 5,423, com alta de R$ 0,012 (+0,23%). A moeda chegou a cair pela manhã, atingindo R$ 5,38 por volta das 10h, mas inverteu o movimento e encerrou próxima da máxima do dia.
No acumulado de dezembro, o dólar registra alta de 1,63%. Em 2025, contudo, acumula queda de 12,25%.
O principal fator de alta da bolsa foi a divulgação, pelo Banco Central, de que a economia brasileira contraiu-se 0,2% em outubro, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).
A desaceleração da economia aumenta as expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza os juros já na reunião de janeiro, em vez de março. Juros mais baixos costumam incentivar a migração de investimentos em renda fixa para o mercado de ações.
A valorização do dólar foi influenciada por fatores internos e externos. No Brasil, o envio de remessas de lucros de filiais de empresas estrangeiras para o exterior pressionou a cotação. Além disso, a queda do petróleo no mercado internacional impactou moedas de países emergentes.
*Com informações da Reuters
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